sábado, 18 de dezembro de 2010

Jesus o verdadeiro sentido do Natal.

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Se você disser com a sua boca: “Jesus é Senhor” e no seu coração crer que Deus ressuscitou Jesus, você será salvo. (Romanos 10:9 NTLH)

O Natal está se aproximando e neste período mesmo que esta data seja erroneamente associado a Jesus. É um momento em que todo o mundo está predisposto a falar e a ouvir sobre o Cristo… Entretanto cabe esclarecer uma serie de equívocos aos quais a maioria por não conhecerem as Escrituras Sagradas são ingenuamente levados a cometer:

Em primeiro lugar não há sequer uma palavra em toda a Bíblia que diga que se deve observar a data do natal.

Para reforçar esta argumentação vou utilizar-me hoje de um estudo  do irmão em Cristo Georges Nogueira.

Antes de procurarmos os princípios bíblicos que podem nos instruir a respeito, no entanto, devemos procurar entender a origem da celebração do natal e todas as suas simbologias. O primeiro problema que encontramos aqui é a data da celebração. Muito embora a Bíblia não mencione a data do nascimento de Jesus, o mais provável e que ele tenha se dado entre os meses de maio e junho. Apesar de não se poder afirmar com certeza esta data, com toda a certeza pode-se excluir o mês de dezembro, através das evidências que a própria bíblia nos traz.

“e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite.” (Lc 2.7-8).

        Nos versículos acima, podemos ver que enquanto Jesus nascia, havia pastores na mesma região com seus rebanhos durante a noite. Estes pastores não poderiam estar com seus rebanhos ao ar livre nas noites de dezembro, visto que é período chuvoso, e neste período de chuvas as ovelhas ficavam sempre confinadas no aprisco durante a noite. Sobre a época das chuvas na região, a Bíblia também nos traz alguma luz:

“Então, todos os homens de Judá e Benjamim, em três dias, se ajuntaram em Jerusalém; no dia vinte do mês nono, todo o povo se assentou na praça da Casa de Deus, tremendo por causa desta coisa e por causa das grandes chuvas. Então, se levantou Esdras, o sacerdote, e lhes disse: Vós transgredistes casando-vos com mulheres estrangeiras, aumentando a culpa de Israel. Agora, pois, fazei confissão ao SENHOR, Deus de vossos pais, e fazei o que é do seu agrado; separai-vos dos povos de outras terras e das mulheres estrangeiras. Respondeu toda a congregação e disse em altas vozes: Assim seja; segundo as tuas palavras, assim nos convém fazer. Porém o povo é muito, e, sendo tempo de grandes chuvas, não podemos estar aqui de fora; e não é isto obra de um dia ou dois, pois somos muitos os que transgredimos nesta coisa.” (Ed 2.9-13).

        Sobre esta passagem bíblica, devemos nos lembrar que naquela época, não se utilizava ainda o calendário gregoriano que utilizamos hoje em dia, e o nono mês abrangia justamente o período que hoje situamos entre a segunda metade de novembro e o final de dezembro. Vejamos o comentário do grande teólogo Russel Shedd a respeito desta passagem, em sua Bíblia Shedd:

“Das grandes chuvas. O nono mês, novembro/dezembro, é o das chuvas, em pleno inverno. O povo tremia, portanto, por causa da gravidade dos acontecimentos e por causa das chuvas. Em Jerusalém, de vez em quando, chega a nevar no mês de dezembro.”

         Desta forma, a própria Bíblia nos traz evidências mais que suficientes para refutar a data de 25 de dezembro como o nascimento do Cristo. A verdadeira origem desta data se dá antes do nascimento de Jesus, e não tem absolutamente nada a ver com Ele. Antes, era uma data celebrada nos cultos pagãos de Roma, como as saturnálias e o solstício de inverno.
         As saturnálias eram uma antiga festividade da religião romana dedicada ao templo de Saturno e à mítica Idade de Ouro. Era celebrada sempre no dia 17 de Dezembro. Com o passar do tempo, este festival pagão teve sua duração estendida para uma semana completa, terminando a 23 de Dezembro. As Saturnálias tinham início com grandes banquetes, sacrifícios e orgias. Os participantes tinham o hábito de saudar-se com “io Saturnalia”, acompanhado por doações de pequenos presentes . Durante estes festejos, os escravos podiam considerar-se temporariamente homens livres, e como tal podiam comportar-se. Era escolhido por sorteio um princeps – uma espécie de caricatura da classe nobre – a quem se entregava todo o poder. Na verdade a conotação religiosa da festa prevalecia sobre aquela social e de “classe”. O príncipe vinha geralmente vestido com uma máscara engraçada e com roupas vermelhas (a cor dos deuses), daí a origem das vestes de “Papai Noel”.
         Este príncipes era a personificação de uma divindade do mundo subterrâneo, que era identificada às vezes com o deus Saturno, às vezes com Plutão, responsável pelas almas dos defuntos. Também era considerado protetor das campanhas e das colheitas.
         Os romanos acreditavam que estas “divindades”, saídas das profundezas do solo, vagassem em cortejo por todo o período invernal, isto é, quando a terra repousava e não era cultivada por causa das condições climáticas. Deviam então ser aplacadas com a oferta de presentes e de festas em sua honra e, além disso, induzidas a retornar ao além, de onde favoreceriam as colheitas da estação estiva. Como não se podia cultivar naquela época, festejava-se tanto quanto podia, e a festa da brunária se dava no dia 25 de dezembro, logo após o final da saturnália.
         O nascimento da divindade pagã, Mitra também era comemorado no Solstício de inverno. Já foram encontradas figuras do pequeno Mitra em Treveris e a semelhança com as representações cristãs do Menino Jesus são incontestáveis. Isso demonstra um claro sincretismo, onde o mitraismo foi fonte e o cristianismo o destino. Esta foi uma das razões que levaram tantos pesquisadores e verdadeiros cristãos a recomendarem que as igrejas não participem de festividades natalinas. No calendário romano este solstício acontecia erroneamente no dia 25, em vez de 21 ou 22. Os romanos o comemoravam na madrugada de 24 de dezembro. Também era esta a data da celebração do deus sol invictus, levado por Heliogábalo ao império romano a partir de sua cidade persa, Emesa, como já citamos neste artigo. Celebrava-se, então, o “Nascimento do Sol Invicto” como alusão do alvorecer de um novo sol.
         A tradição da árvore de Natal, não tem uma origem certa, pois podemos encontrar todos os tipos de especulação a respeito de sua origem. Desde o culto babilônico de Ninrode, descendente de Cão, filho de Noé, até a teoria de que Lutero teria começado a cultivar esta  tradição.
         O início da identificação desta data com o aniversário de Jesus deu-se por intermédio da“igreja” católica no século quarto. Este foi justamente o período em que o paganismo infestou a instituição romana em função dos pagãos que aderiram em massa à nova religião de Constantino sem se converterem ao cristianismo. Foi o princípio da procura da igreja por motivos sociais. Este mesmo Constantino que permitiu o culto da igreja católica foi também o autor da legislação que apoiava a adoração ao sol invictus.      - Fim do Texto utilizado. -

O versículo que coloquei no inicio desta postagem é para lembrar e dar conhecimento aos leitores que somente confessando Jesus de todo o coração é que se pode  alcançar a salvação. E assim sendo temos que conhecer e ter intimidade com ele, intimidade que só é possível de obter com a leitura das Escrituras Sagradas, principalmente para nós  o Novo Testamento. Pois nele o Senhor Jesus deixou todas as orientações para quem o aceitar como único e suficiente salvador possa tomar conhecimento e por em pratica. Não podemos portanto ainda que seja em seu nome, simplesmente concordamos com tudo que é dito em seu nome, antes porém devemos observar se é o que diz a Bíblia.

Ao longo desta ultima semana que antecede o Natal vamos ver todos os tipos de apelos buscando envolver emocionalmente as pessoas, fazendo com sejam levadas a associarem Jesus a um pensamento de extrema bondade, amor e solidariedade especificamente nesta data e o mais chocante é que veremos infelizmente  na maioria das vezes que o seu nome será usado como um coadjuvante para o que seria o principal personagem: O Papai Noel.

Esta distorção se dá pela perda de valores cristãos verdadeiros, que ao longo dos anos foram gradativamente  substituídos pelas envolventes propagandas comerciais que vendem uma data convenientemente adequada aos seus interesses econômicos, muito acima da verdadeira motivação que mesmo de forma errada seria então amenizada pela verdadeira devoção ao seu verdadeiro motivador.

Vemos na Bíblia que Jesus recomendou que dele se fizesse lembrar principalmente na Santa Ceia que  lembra o seu sacrifício e não o seu não mencionado dia de nascimento.

Porque eu recebi do Senhor este ensinamento que passei para vocês: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, pegou o pão e deu graças a Deus. Depois partiu o pão e disse: “Isto é o meu corpo, que é entregue em favor de vocês. Façam isto em memória de mim.”

Assim também, depois do jantar, ele pegou o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança feita por Deus com o seu povo, aliança que é garantida pelo meu sangue. Cada vez que vocês beberem deste cálice, façam isso em memória de mim.”

De maneira que, cada vez que vocês comem deste pão e bebem deste cálice, estão anunciando a morte do Senhor, até que ele venha. ( I Coríntios 11:23-26 NTLH)

E em tudo que é feito em nome ou pelo nome de Jesus deve ser totalmente de acordo com a sua palavra, sobre pena de estarmos cometendo grave pecado:

Portanto, que cada um examine a sua consciência e então coma do pão e beba do cálice. Pois, a pessoa que comer do pão ou beber do cálice sem reconhecer que se trata do corpo do Senhor, estará sendo julgada ao comer e beber para o seu próprio castigo.

É por isso que muitos de vocês estão doentes e fracos, e alguns já morreram. Se examinássemos primeiro a nossa consciência, nós não seríamos julgados pelo Senhor. Mas somos julgados e castigados pelo Senhor, para não sermos condenados junto com o mundo. ( I Coríntios 11:28-32 NTLH)

Quando digo lembrar de Jesus, não me refiro em hipótese alguma a apenas nas datas especificas, Jesus tem que ser o nosso pensamento constante, somente quando passamos a buscar alinhar o nosso pensamento ao de Cristo seremos cada vez mais parecidos em atitudes com ele.:"Como dizem as Escrituras Sagradas: “Quem pode conhecer a mente do Senhor? Quem é capaz de lhe dar conselhos?” Mas nós pensamos como Cristo pensa.Porque, quem conheceu a mente do SENHOR, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo."  (I Coríntios 2:16 NTLH).

Não espero que abandonem de uma vez por toda as “tradições” que por anos a fio teve como verdadeiras (o que também creiam não é nada difícil deixar para trás quando se tem um verdadeiro encontro com Jesus). Não sei com quantas pessoas possam acontecer o que vou  contar; mais eu mesmo conheço algumas  que também se sente assim:

Na minha fase adulta, principalmente após ter começado a trabalhar e ter mais independência quanto as minhas decisões, costumava  me sentir melancólico já nos primeiro dias de dezembro, nesta época ainda não entendia porque não conseguia compartilhar de toda essa “alegria” que é vista, mais que nem sempre é sentida por todos e que tentam aparentemente demostrar. Não irei dizer agora que sentia que algo estava errado como hoje sei, pelo conhecimento da palavra de Deus.

Mas digo com toda franqueza, não me sentia nada a vontade, afinal minha sede de alegria não era saciada por um dia, por receber ou dar presentes! Eu sempre fui muito espiritual e acreditava em Deus (já contei que o busquei em vários lugares, onde ele não estaria) e por volta dos meus 21 anos comecei a perceber que os anos que me senti, vamos por assim dizer: menos melancólico. Foram os que não me envolvi nas comemorações de Natais e Ano Novo preferindo me apartar destas festividades,  pode parecer uma atitude egoísta! Mais quando tomei conhecimento na palavra de Deus que Jesus sempre que se sentia prestes a ser atacado ou envolvido por algo que lhe tirasse do verdadeiro foco ou quando simplesmente buscava ao Pai, se retirava para um lugar isolado e orava. Pude perceber que inconscientemente era exatamente o que meu espirito sedento de Deus  me levava a fazer. Pois hoje posso reconhecer no meu isolamento de alguns natais ou viradas de anos, as vezes dentro do meu carro, ou no meu quarto ou junto com muitos, porém com o pensamento distante; esperando que a euforia cessasse e as pessoas voltassem ao “normal” conversava muito com Deus sobre o que eu pensava, fazia etc. O que hoje sei! Que estava na realidade fazendo uma oração tendo uma boa e reconfortante conversa com meu Pai. Pois ao contrario do que possa parecer, sempre que saia deste “isolamento” eu me sentia sempre muito bem.: Mas você, quando orar, vá para o seu quarto, feche a porta e ore ao seu Pai, que não pode ser visto. E o seu Pai, que vê o que você faz em segredo, lhe dará a recompensa. (Mateus 6:6 NTLH)

Não sou contra a manifestação de alegria que envolve as pessoas nesta data somente gostaria que também agora que você tem mais informações ao seu alcance não só pelo que expus hoje, como também em milhares de outras fontes disponível na WEB. Que parasse para refletir sobre qual é o verdadeiro sentido que estão dando a este tal de Natal?

Digo tal Natal. Porque para a mídia é como se fosse um ser e não um nome dado para comemorar um dia. Cujo o proposito vai a cada ano, mais e mais se distanciando de Jesus.

O verdadeiro Jesus não esta presente somente em um dia ou em um mês especifico. Jesus é Deus. Ele é onisciente e onipresente!: Não se deixem dominar pelo amor ao dinheiro e fiquem satisfeitos com o que vocês têm, pois Deus disse: “Eu nunca os deixarei e jamais os abandonarei.” (Hebreus 13 : 5 NTLH) e mais quando nos ajuntarmos em seu nome temos que fazer isto verdadeiramente para Jesus e por Jesus: Porque, onde dois ou três estão juntos em meu nome, eu estou ali com eles.  (Mateus 18 : 20 NTLH).

Imagine a tristeza de Jesus ao vê as pessoas se reunido “em seu nome” e de  repente entra um velho, gordo de barba branca, e todo vestido de vermelho gritando…Feliz Natal! Pois creiam, por mais surreal que possa parecer, este é o sentimento que quem ama  sente quando se é desprezado e é o que Jesus sente.: Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. (João 3:16 NTLH).

Que este Natal seja um momento para que você busque a verdadeira alegria que vai permanecer em seu ser por todos restante dos dias da sua vida e eternamente com Jesus.

Jesus te ama e não desisti de você por não compreender ainda o que ele representa para sua vida. Ele não desiste de você! Aproveite este ano para receber o maior presente da sua vida.

Confesse de todo coração que Jesus é o Senhor.

Amém.

Vivo por Jesus

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